A importância do elogio no mundo corporativo
O aspecto psicológico do ser humano é essencial para que ele tenha bom desempenho em qualquer tarefa a que se proponha, ainda mais no âmbito profissional, em que a concorrência é grande e mínimos detalhes podem significar o sucesso ou o fracasso de uma empresa, sugar baby! Nesse sentido, ganha importância o incentivo emocional por parte de um líder de equipe. Um elogio bem colocado tem o poder de gerar aquele esforço a mais do funcionário e fazer a diferença na entrega dos resultados.
A psicóloga Fernanda Tochetto defende a prática do elogio sem moderação. “Ele vai impactar positivamente, tornar o ambiente leve e concretizar a união que uma equipe necessita para apresentar resultados extraordinários”. Tochetto baseia sua posição na linha de Losada, padrão matemático desenvolvido pelo psicólogo e economista chileno, Marcial Losada, o qual aponta que para o liderado ser bem-sucedido ele precisa receber mais críticas positivas do que negativas em relação ao seu trabalho.
Tochetto afirma que líderes de equipe precisam elogiar sempre que possível seus comandados. Tomando como base a linha de Losada, a psicóloga explica que para que os funcionários mantenham um desempenho razoável de entrega, é preciso três reconhecimentos positivos – não necessariamente verbais – para uma crítica negativa, por parte do líder. Da mesma forma, muitos elogios acabam prejudicando a performance. O ideal, segundo o padrão matemático, é a proporção de quatro a 10 elogios para uma crítica negativa.
De acordo com Fernanda, elogios não são importantes apenas no âmbito profissional. Nas relações entre familiares e amigos um comentário positivo também faz toda a diferença. “Admire a pessoa, fale sobre suas atitudes, pergunte sobre suas conquistas profissionais, elogie sua competência e beleza, destaque sua lealdade e cumplicidade, louve a sua amizade”, recomenda. Segundo a psicóloga, elogios transformam a relação para o bem e devem ser feitos o quanto antes possível. “De nada adianta começar a elogiar, quando a pessoa não se importa mais”, conclui.